De facto, ele consegue construir uma lógica bem estruturada e tem razão em vários pontos. Quando se está a taxar uma empresa está-se a taxar automaticamente as pessoas que nela trabalham, assim como os consumidores finais.
A meu ver, faz tudo sentido até ao ponto em que acha que isso é argumento suficiente para acabar com o IRC. Este imposto é, tal como o IRS, um imposto progressivo. Ou seja, retira mais às empresas que ganham mais e não retira nada às que têm prejuízo. Posto isto, dá para perceber que a existência deste imposto confere um certo grau de estabilidade e justiça. É graças a este imposto (não só mas em certa medida) que é possível evitar que empresas gigantes esmaguem empresas mais pequenas com muita facilidade.
Se vai acabar por taxar o trabalhador ou o consumidor final? Sem dúvida. Mais vai taxar alguém com capacidade para o pagar e isso faz toda a diferença.
O homem tem umas ideias engraçadas, mas é um bocado extremista nas ideias também :)
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