- O défice orçamental do primeiro semestre de 2012 foi de 6,8% (muito acima dos 4,5% inicialmente negociados com a troika)
- A despesa orçamentada vai aumentar 1,2% em 2013 e a receita 1,7%
- O desemprego está a aumentar bastante em certos sectores (por ordem do pior para o menos mau):
- construção (já só estão no activo pouco mais de 60% dos trabalhadores em relação ao ano de 2000)
- indústria
- agricultura
- O sector dos serviços é o que está a ser menos afectado pelo desemprego
- O consumo privado está a diminuir sobretudo nos bens duradouros e não-alimentares
- Os custos unitários de trabalho relativos estão a descer para níveis de 1999
- A balança de pagamentos está praticamente equilibrada, com mais exportações e menos importações do que em anos passados. É uma boa notícia em termos financeiros, o que não implica que o seja economicamente.
- Em 2013 teremos uma recessão de 1,6% (60 pontos base acima da estimativa do governo)
- Espera-se que o preço do petróleo baixe ligeiramente (5%)
Em resumo, o Banco de Portugal espera um ano menos mau para a economia portuguesa do que 2012, muito embora à custa de aumentos severos de impostos. Esperemos que as previsões estejam certas, mas eu cá acho que vai correr pior do que se pensa.
De qualquer das maneiras, felicito o Banco de Portugal por mais um excelente relatório!
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