domingo, 28 de outubro de 2012

Banco de Portugal - Boletim estatístico

Saiu recentemente o Boletim Estatístico do Banco de Portugal com os dados dos últimos trimestres. Naturalmente que não dá para comentar aqui todos os findings, mas irei apontar os principais.


1. O consumo privado está (ou pelo menos estava) muito ligado à actividade económica portuguesa. Pelo gráfico abaixo dá para concluir que mexendo no poder de compra das pessoas, a economia ressente-se praticamente na mesma proporção. No entanto, a tendência dos últimos tempos não tem sido tão gravosa, possivelmente explicada pelo aumento das exportações.

2. A queda astronómica da compra de veículos é perfeitamente visível no quadro seguinte. Não admira que os fabricantes estejam a despedir ou a diminuir a produção. E atenção que não é um problema exclusivo de Portugal. Na zona euro, a quebra em Agosto de 2012 foi de 9,8%.

3. O crédito à habitação tem diminuído por toda a zona euro, com especial destaque para Portugal. A banca não tem concedido crédito com tanta facilidade e os próprios consumidores não querem arriscar num clima de muita incerteza.


4. Com a crise instalada em Portugal, as obrigações do tesouro a 10 anos dispararam para um máximo de 13,85% em Janeiro de 2012. No gráfico abaixo podemos observar que enquanto subia drasticamente para Portugal, a Alemanha viu as suas obrigações descerem para perto de 0. Onde está a solidariedade do projecto Europeu?

5. No gráfico abaixo, não estão os 17 estados membros da zona euro, mas de qualquer das maneiras já dá para ver que quase ninguém respeita os tratados assinados. A linha preta na vertical representa o tecto máximo de dívida pública que os países deviam poder contrair. Nem a "cheia-de-letra" Alemanha o conseguiu fazer.

6.  A taxa de variação homóloga nas exportações tem sido quase sempre positiva tanto para bens e serviços, o que significa que temos conseguido aumentá-las consistentemente. Infelizmente o país para onde exportamos mais é a Espanha, que se prevê entrar igualmente em recessão prolongada. De qualquer maneira as exportações para fora da zona euro têm aumentado bastante, com especial destaque para o Brasil, Angola, China e EUA.



Legenda: 
1- Intra-Área Euro   2 - Extra-Área Euro   3 - Reino Unido    4 - Outros países da UE
5 - EUA    6 - África     7 - Ásia     8 - América Latina     9 - Outros

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Comissões de 0%

Muitas vezes vemos publicidade dos bancos a anunciarem um determinado serviço sem cobrar qualquer comissão. Infelizmente nem sempre é assim tão transparente, pois as comissões vêm disfarçadas no meio da "factura".
A propósito de comissões houve um inglês que resolveu entalar o seu banco, confrontando-o com as comissões cobradas no câmbio entre moedas. Vale a pena ler o texto a seguir, mesmo estando em inglês:


Me: So if I send £1000 to France, what would I get in Euros?
Floyds: The rate would be 1.234 so you would get €1,234.
Me: And how much of that is your profit?
Floyds: None. We don’t take a fee at all.
Me: But the Mid-Market rate is around 1.29 today. So I should get €1,290
Floyds: We set our rates at the start of the day, and we don’t take a profit.
Me: You “set” your rate? What does that mean? Do you just make it up?
Floyds: No, but we only set them once a day, based on the mid-market rate at the time.
Me: Right. But you are making a profit margin on a rate of 1.234. At no point today has the interbank been 1.234.
Floyds: I don’t have access to that data. I’m just given the daily rate.
Me: Right. Ok. So what if I were to send £100,000 instead.
Floyds: You would get a rate of 1.256, so €125,600. Again, there’s no fee.
Me: But that’s a different rate to the one you gave me to £1,000…. I thought you said there was one rate for the day, based on the real interbank rate.
Floyds: There’s one rate for each size band. And larger sizes have a better rate.
Me: So let’s just get this straight. You aren’t making any profit on the rate of 1.234, correct?
Floyds. Correct.
Me: But you are able to give me a better rate of 1.256 if I transfer more.
Floyds: Correct.
Me: But how can 2 different rates be making you no profit and be based on the interbank rate, there’s only one interbank rate at any point in time.
Floyds: I’m not sure I understand. Could you repeat the question?
Me: I’m not at all surprised. Thanks for your time.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sondagem

No jornal i saiu uma sondagem sobre a intenção de voto dos portugueses no dia 12 de Outubro deste ano. Começamos a verificar que o disco está perto de girar 180º para voltarmos novamente ao socialistas.



Este ténis de mesa político é triste, mas ao mesmo tempo compreendo que não haja ninguém dos outros partidos que tenha perfil para liderar Portugal. Vivemos tempos de uma absoluta mediocridade política, que tem levado a abstenções cada vez maiores. Estou curioso para ver o que vai acontecer nas próximas eleições. Estou dividido entre uma abstenção gigantesca ou uma migração para os partidos mais extremistas de esquerda.

Eu cá acho que é uma excelente oportunidade para grupos de cidadãos se juntarem e formarem partidos políticos novos. De preferência com pessoas que não venham das "jotas", nem de outros partidos existentes. Bem sei que é preciso experiência, mas os que temos tido também não se revelaram grande coisa.

Rigor orçamental

O Eurostat publicou um relatório sobre os défices efectivos do ano de 2011 nos países da União Europeia e em particular, da Zona Euro. É engraçado verificar que esta obsessão orçamental não é respeitada por quase país nenhum, incluindo a Alemanha. Eles que falam do topo de um pedestal, tiveram um défice de 0,8% em 2011. Não é muito, mas é suficiente para lhes tirar muita da moral.

Também no capítulo da dívida, os alemães estão em violação dos tratados Europeus, em que o tecto estabelecido é de 60% do PIB: registou em 2011 uma dívida de 80,5%.

Na semana que passou, o principal líder da oposição na Alemanha avançou com um número interessante (as palavras não são exactas): "Se cortássemos na Alemanha o que Portugal tem de cortar em percentagem, teríamos de explicar muito bem à população por que razão iríamos cortar cerca de 150 mil milhões do orçamento".

É este trabalho de sensibilização da opinião pública dos países do norte que é preciso fazer. Os políticos de lá, tais como os daqui, dizem o que for preciso para ganhar o voto das pessoas. Ora, por lá, têm ganho votos aqueles que dizem que o Sul se portou mal e que eles nos estão a dar dinheiro ao desbarato. Pois é precisamente graças a esta crise que a Alemanha (e outros) têm facturado imenso, senão vejamos alguns argumentos:


  • O índice bolsista DAX tem estado em valores próximos de máximos históricos.
  • As obrigações do tesouro alemãs são emitidas a juros negativos.
  • Emprestam aos países em dificuldades a 3%, 4% ou 5% e impõem medidas para que a população lhes pague de volta.

Não é com este tipo de atitude que se constrói uma Europa solidária. Já temos o castigo das medidas de austeridade, porquê pagar juros altos e ser duplamente castigado? Quando é que vamos ter um líder português que bata o pé no chão?

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

IRS for dummies

Tanto se falou em novos escalões do IRS e eu sempre sem perceber como é que se mapeavam para as tabelas mensais de retenção na fonte. Finalmente, o Jornal de Negócios publicou uma infografia que nos ensina a calcular o IRS que temos de pagar ou receber.

Fazendo os cálculos até obter a "Colecta", basta dividir esse valor pelo rendimento bruto anual e obtemos uma taxa/percentagem de quanto temos de pagar por ano. Se por exemplo ganhar 15000€ brutos anuais e a colecta for de 2000€, significa que a taxa a reter mensalmente é de 13,3%. Consultando a tabela de retenção na fonte e verificando por exemplo que a taxa mensal de IRS é de 13%, significa que no final do ano o acerto vai ser no sentido de pagar ao Estado a diferença. No entanto, este valor pode ser atenuado com as deduções de saúde, educação, renda, etc.

Obrigado ao Jornal de Negócios

Orçamento do nosso descontentamento

Primeiro, queria informar que duas consultoras publicaram relatórios (um cada uma) sobre as principais medidas anunciadas no Orçamento de Estado para 2013 e que estão bastante bem resumidas:

Em segundo lugar é bom trazer para a opinião pública aquilo que o FMI disse hoje e que é gravíssimo. Num artigo da RTP é possível ler as novas previsões do FMI para a economia portuguesa, tendo em conta as medidas de austeridade do orçamento recém apresentado. É a previsão de um descalabro (roubei a palavra à RTP) total para o nosso país. Dizem eles que iremos ter uma recessão entre 2,8% a 5,3% do PIB. Reparem que o limite mínimo do intervalo é quase o triplo da previsão do governo, que é de 1%. Várias coisa me vieram à cabeça quando li esta notícia:

  1. Mesmo sabendo que é habitual o Governo fazer previsões mais optimistas, como é possível haver uma discrepância desta envergadura?
  2. Como é possível que apenas o Governo consiga ver uma inversão da recessão?
  3. Com o FMI a mudar a sua opinião sobre a austeridade não estará na altura de rever o memorando?
  4. O FMI não faz a mais pequena ideia sobre os efeitos da austeridade. Só sabe que a recessão poderá andar entre dois valores muito afastados um do outro. Ao menos já aprendeu que só faz mal à economia...
  5. Com uma recessão brutal, como é que os políticos pensam que se vai pagar a dívida?
É aproveitar que a Angela Merkel vem aqui a Portugal (ainda não percebi bem porquê) para a impedir de sair enquanto não flexibilizar as metas orçamentais. Porra lá para a gorda...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Vai passar a sair o Euromilhões ao governo

De acordo com o Orçamento de estado para 2013 apresentado hoje, os vencedores do Euromilhões (e outros jogos também) passarão a ter de descontar 20% em prémios iguais ou superiores a 5000€.



Não há melhor cenário do este: o Governo nem precisa de apostar dinheiro para receber uma parte do prémio! Ao que isto chegou... É bem provável que várias pessoas deixem de jogar ou pelo menos diminuam as suas apostas semanais, mas nunca como agora o Governo irá torcer pela sorte dos portugueses!

sábado, 13 de outubro de 2012

Dia Nacional do Imposto

No próximo dia 15 de Outubro o Governo irá celebrar este dia com o maior aumento de impostos alguma vez registado em Portugal. Se é isto que o Excel do Gaspar lhe diz para fazer, então será melhor contactar a Microsoft para resolver eventuais bugs naquela versão.

Não conseguindo ser exaustivo, até porque o Orçamento ainda não foi oficialmente apresentado na Assembleia da República, deixo aqui uma lista para recordar quando for mais velho e me quiser referir ao pior Governo da história de Portugal:

Aumentos:

  1. Sobretaxa IRS
  2. Escalões de IRS
  3. Imposto sobre o tabaco de enrolar
  4. Imposto único de circulação
  5. IRC
  6. Imposto sobre combustíveis
  7. Taxa liberatória
  8. Imposto municipal sobre imóveis
Cortes:
  1. Subsídio de desemprego
  2. Subsídio de doença
  3. Subsídio de morte
  4. Despedimento de milhares de funcionários públicos contratados a prazo
  5. Tectos máximos de deduções de despesas em IRS

Nem quero ver o Orçamento para 2014...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

IMF Fiscal Monitor

O relatório que é feito periodicamente pelo FMI - Fiscal Monitor - veio recentemente à baila na comunicação social, porque apareceu por lá um indicador interessante sobre Portugal:

Portugal teve o segundo maior aumento da carga fiscal nos países desenvolvidos

Graças a Deus, Portugal consegue sempre um destaque neste tipo de relatórios. Pena é que seja sempre pela negativa. No entanto vale a pena dar uma leitura rápida no relatório  observar o que se passa também nos outros países.

Na tabela abaixo podemos observar os balanços orçamentais das principais economias mundiais. Algumas conclusões que tiro são:

  1. Quase todos os países têm deficits.
  2. A Irlanda abusa.
  3. Portugal vinha com uma trajectória de bancarrota e o Monsieur Sócrates nada fez de jeito.
  4. O que está a dar é ser produtor de petróleo.


Outro quadro interessante é o das medidas de austeridade aplicadas pelos países. Portugal faz praticamente o pleno, com a excepção do aumento das contribuições sociais. E só não fez o pleno porque toda a gente achou que o aumento da TSU era parvo, caso contrário seríamos vencedores da desgraça.


Um dado curioso é que enquanto andamos sempre a falar em déficits cá em Portugal, a Noruega tem andado com superávits de dois dígitos, pelo menos desde 2006. Bem sei que ter petróleo é essencial, mas ainda assim é obra.



Na página 39 pode-se ler um texto sobre como a Suécia conseguiu e consegue aguentar-se nesta crise de dívidas soberanas. Alguns dos instrumentos que eles usam não podem ser reproduzidos por Portugal, uma vez que estamos integrados na moeda única, mas não deixam de ser boas lições.

O relatório contém inúmeros indicadores sobre as principais economias mundiais, o que para quem está interessado é recomendável.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Especialistas em nomeações

Que a gente sabe que os políticos nomeiam os amigos e conhecidos já a gente sabe. Agora chegarem ao cúmulo que contratar assessores para o Governo como especialistas, vindos directamente da faculdade é obra... Como se isto não fosse suficiente, conseguem ainda oferecer uns míseros 3069€ em início de carreira.

Eu cá nem quero saber se eles são génios ou não, só pretendo que não lhes chamem de especialistas para lhes poderem pagar este balúrdio. Chamem-lhes directamente por "primo" ou "afilhado", que assim sabemos logo que se trata do factor C(unha). Aliás, génios serão com certeza numa área: manter relações com as pessoas certas. A maior parte vem de juventudes partidárias (surprise! :o), o que indica que desde cedo se habituaram à ideia que para se ser bem sucedido em Portugal são precisos connects. É pena que assim seja, porque se bem conheço esta gente, serão os Relvas e Coelhos do futuro.

Podem ver tudo no programa "Sexta às 9" desta semana.

Ah, neste programa também falam de uma Assembleia da República que parece que gasta 100 milhões de euros, mas que já cortou todas as mordomias e não sei quê... Só para responder ao senhor que aparece na reportagem, recomendo que leiam o este artigo com este excerto a propósito das refeições que lá se fazem:

"O Bacalhau deverá ser obrigatoriamente da espécie Cod Gadusm morhua."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Submarinos


Cito o texto escrito no Expresso:


O contrato entre o Estado e a empresa alemã Ferrostaal sobre as contrapartidas pela venda a Portugal de dois submarinos foi ontem roubado, segundo revela hoje o "Correio da Manhã".

Os documentos foram roubados do carro quando Christoph Mollenbeck, representante da Ferrostaal, jantava com um amigo em Lisboa, perto da Cinemateca.

Segundo o mesmo diário, o Audi A6 foi "cirurgicamente assaltado" e não tinha quaisquer "sinais de arrombamento". Só quando Mollenbeck e o amigo e compatriota Kai Jusec chegaram a casa é que deram pela falta da pasta e do portátil.

Às autoridades, Christoph Mollenbeck disse que as contrapartidas foram ontem renegociadas entre a empresa e o Estado. Do carro também desapareceu o memorando de entendimento entre a Ferrostaal e o Laboratório de Tecnologias de Informação.

O caso está a ser investigado pelo DIAP de Lisboa, liderado por Maria José Morgado.


Mas que grande azar tiveram os senhores em serem roubados. Quer dizer, até tiveram sorte que eram ladrões instruídos e que preferem roubar papel em vez de um Audi A6...
Algumas perguntas que ficam no ar:

  1. O que andavam estes senhores a passear os documentos de carro?
  2. Estão a querer dizer-me que roubaram as únicas cópias do contrato?
  3. Não havia mais nada a roubar do carro, como por exemplo, sei lá, o próprio Audi A6?
Vou fazer uso do discurso do Paulo Portas que, por coincidência, é um dos principais suspeitos desta história:

Se me perguntam se houve corrupção? Claro que sim.
Se me perguntam se vai haver algum condenado? Claro que não.
Se gosto de ouvir desculpas da treta como esta? Epá, não me lixem.

Segurança Social em 2100

Há dias visitei um site que permite consultar a estrutura demográfica de vários países do mundo, assim como a previsão até 2100 tendo em conta o ritmo actual.


A figura acima representa a demografia portuguesa em 2010. É uma distribuição característica de países desenvolvidos, em que a base (idades menores) é mais estreita em relação à meia idade. Conclui-se também que a distribuição entre géneros é mais ou menos uniforme, o que contradiz aquilo que sempre ouvi - que havia mais mulheres do que homens.
Existem, portanto, muitas pessoas com idade de trabalhar e descontar para a Segurança Social de maneira a poder pagar as reformas às pessoas mais velhas deste país. O problema está na evolução que a distribuição está a ter e que se prevê que se venha a agravar (figura abaixo).




Se os governos do futuro não incentivarem a natalidade no nosso país, poderemos ter uma distribuição de idades insustentável nos moldes actuais de segurança social. Não é possível que uma pequena fracção da sociedade trabalhe para sustentar as reformas da maioria da população.
A previsão é muito preocupante e leva a crer que terão de ser tomadas medidas que contrariem este ritmo. Sabendo que Portugal é um país constantemente em crise financeira, não me parece que venham a haver decisões sérias nesta matéria. Aposto que o melhor que os governantes do futuro saberão fazer é aumentar a idade da reforma.

Reparem também no tamanho da população: menos 4 milhões do que agora (-37%). Se esta tendência se verificar pela Europa toda (que também é apresentado no site), a economia europeia será certamente ultrapassada pelas asiáticas e sul-americanas. O que até há poucos anos parecia uma utopia está, na realidade, muito próximo de acontecer. Daqui por 40 ou 50 anos certamente já não seremos a segunda maior economia global.

Os nossos líderes que se ponham finos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ranking de transparência

Ora adivinhem lá se estamos bem ou mal posicionados neste ranking? Pois claro, estamos no fundo. Vejam o estudo apresentado pela organização "Publish What You Fund".



Obtivemos uma nota final de 22%. Acho que nem o Relvas consegue uma coisa destas.

Em geral, as organizações mais bem posicionadas são as que são ao mesmo tempo mais ricas e prósperas. Isto mostra que a falta de corrupção está directamente ligada ao desenvolvimento dos países e que claramente está a atrasar Portugal. No entanto é interessante observar a posição da Suíça, que costuma aparecer no topo. em quase todos os indicadores. Todo o sector financeiro suiço é mundialmente conhecido pela privacidade e restrição de acesso, o que empurra para uma posição vergonhosa.
Ainda assim, é de dar valor a um país que com pouca transparência consegue ser na mesma um dos países mais ricos do mundo.